Representantes da sociedade civil apelam por mais segurança em Balneário Camboriú
23/10/2021 - Segurança Pública

O movimento “Somos Todos BC”, representado por 13 entidades de classe de Balneário Camboriú, se reúne na próxima terça-feira (26.10) com o presidente da Câmara de Vereadores, Marcos Kurtz. O encontro é resultado de ofício encaminhado para várias autoridades, incluindo órgãos de segurança pública, onde o movimento alerta sobre o crescimento nos índices de criminalidade registrados na cidade. As entidades encaminharam, também, solicitação de agenda com o secretário municipal de Segurança Pública, Antônio Gabriel Castanheira. Ofício foi também enviado à prefeitura, à Polícia Militar e ao Instituto Geral de Perícias (IGP).
No documento, o movimento “Somos Todos BC” relata sua preocupação com o 'grande aumento de desocupados nas ruas, significativo acréscimo na ocorrência de ilícitos praticados por meio de arrombamentos, furtos, roubos, uso e tráfico de drogas', e ressalta seus reflexos, traduzidos por insegurança à sociedade, turistas e atividades econômicas, causando prejuízos incalculáveis. Embora entenda que cada instituição e autoridade deva agir dentro do que é possível em suas competências, o movimento acredita que um amplo debate e união de esforços poderá trazer melhores resultados no combate à criminalidade, e se dispõe a colaborar com a busca de soluções ao problema.
O Sinduscon de Balneário Camboriú e Camboriú é uma das 13 entidades que integram o movimento, e seu presidente – engenheiro Nelson Nitz – comenta que vários fatores contribuem para o atual cenário no município. “Estamos enfrentando uma triste realidade em nosso País, que é a crise econômica provocada pela pandemia. Aliado a isso, em termos locais, o forte potencial econômico de Balneário Camboriú acaba sendo um fator de atração para elementos ligados ao crime. Temos convicção de que na união de esforços – tanto da sociedade organizada quanto das autoridades e das instituições ligadas à segurança pública - reside o caminho para transformarmos este cenário”, finaliza Nitz.
Integram o movimento as seguintes entidades:
Conselho Comunitário de Segurança e Cidadania – CONSEG
Associação de Bares e Restaurantes de Balneário Camboriú – ABRES BC
Associação dos Corretores de Imóveis de Balneário Camboriú – ACIBC
Associação Empresarial de Balneário Camboriú e Camboriú – ACIBALC
Associação das Micro e Pequenas Empresas de Balneário Camboriú e Camboriú - AMPE
Balneário Camboriú Convention & Visitors Bureau
Câmara de Dirigentes Lojistas de Balneário Camboriú – CDL
Observatório Social de Balneário Camboriú – OSBC
Ordem dos Advogados do Brasil – Subseção Balneário Camboriú – OAB/BC
Sindicato da Indústria da Construção de Balneário Camboriú e Camboriú – SINDUSCON
Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação, Administração de Imóveis e dos Condomínios Residenciais e Comerciais de Santa Catarina – SECOVI
Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Balneário Camboriú e Região – SINDISOL
Sindicato do Comércio Varejista e Atacadista – SINDILOJAS BC
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A ação é oportuna porque, apesar da euforia de Balneário Camboriú ser considerada um bom lugar em termos de segurança pública, a presença de pessoas vindas de várias partes do estado e do país - andarilhos, a maior parte -, causa preocupação. Primeiro, porque chegam em volume grande. Segundo, porque boa parte deles têm fichas criminais, até alentadas e com mandados de prisão em aberto. Terceiro, abordados pelo Resgate Social, muitos rejeitam ser atendidos. Quarto, precisa-se saber a sua origem, ir até lá, via justiça ou qualquer outro meio de contato, cobrar a atenção das autoridades, sem que outras cidades, no caso Balneário Camboriú, tenha que assumir a responsabilidade de atendê-los ou tê-los nas ruas. Quinto, alguns são originários de famíias locais, por várias razões; precisa-se cobrar dessas famílias a proteção. Sexto, ocupam, na orla, os espaços de quiosques e tendas de churros e milho abandonados fora da temporada. E aí temos outra discussão: esses locais precisam ser desativados ou retirados, se não são fundamento de sustento de ano inteiro, mas apenas de temporada. Não justifica deixá-los ali, seja em relação à sua ocupação indevida, pela degradação e pela ingerência depreciativa no cenário da praia. Dá muita preguiça ter que falar isso sempre e não ver nenhuma ação positiva no sentido de resolver.
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